referências:
Ótimos veículos de cultura para se informar e dar rolê: culturadoria e vai ter
Excelente texto do Eme de Paula sobre saúde mental de trabalhadores criativos: https://revistarecorte.com.br/artigos/meu-quilo-de-sal-design-e-uma-conversa-atrasada-sobre-saude-mental/
Quando:
quartas-feiras, 07, 14, 21 e 28 de maio/ 19h-21h
valor: R$310,00/ turma reduzida, vagas limitadas
atividade online pelo zoom
ou nos contacte por e-mail: estrategiasnarrativas@gmail.com
ou whatsapp: (31)99941-6546
Nessa oficina de criação, temos como objetivo a exploração, a criação e o desenvolvimento de diversos tipos de personagens, sejam eles alegóricos, humanos, não-humanos, biográficos ou completamente inventados. Faremos exercícios de escrita e criação de personagens que serão partilhadas e brevemente editadas pelo grupo.
O romancista William Faulkner disse certa vez em uma entrevista que, para escrever um romance, seu trabalho era apenas criar personagens: com as personagens prontas, bastava segui-las e descrever o que elas faziam. Claro que o dito parece um exagero, mas provoca uma reflexão sobre a centralidade das personagens em certas narrativas — quando bem desenvolvidas, podem dar a impressão de que as histórias se decidem através de suas existências.
Sendo uma das categorias mais complexas da escrita, difícil de ser discutida em termos técnicos, mas muito produtiva nos termos humanos, é sempre a partir das personagens que começo a escrever minhas histórias. Eles guiam a narrativa, que possuem desejos, tomam atitudes ou adiam ações. Partindo da Iconologia de Cesare Ripa e suas alegorias em corpos femininos, passando por técnicas para fazer descrições de personagens e dimensões psicológicas complexas, chegando à nomeação de personagens e seu lugar no enredo. Vamos ler, entre tantos, Graciliano Ramos, Yukio Mishima, Lygia Fagundes Telles, Audre Lorde e Natalia Ginsburg.
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